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Saiba mais sobre o linfedema





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Drenagem linfática conheça os benefícios desse procedimento 
 
O linfedema se desenvolve a partir de um desequilíbrio entre a demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa. Sendo as proteínas de alto peso molecular extravasadas para o interstício absorvidas exclusivamente pelo sistema linfático inicial, no momento que o mesmo perde sua capacidade de escoamento por destruição ou obstrução da via linfática em algum ponto de seu trajeto, ocasiona estagnação da linfa no vaso, e posterior extravasamento de volta ao interstício (Spence RK, 1996).

O aumento da concentração de proteína no meio vascular causado pelo extravasamento e não absorção das mesmas, geram alteração da pressão osmótica e acarreta a presença definitiva de fluído no interstício, o que constitui o linfedema (Leduc, 2000).

O transporte da linfa, além da propulsão por concentrações do capilar linfático, também depende de fenômenos externos ao sistema linfático.

A contração de fibras musculares, batimento vascular adjacente, batimento cardíaco, respiração, peristaltismo intestinal, andar correr e massagem, contribuem para o transporte da linfa.

Se a linfa é um fluído com altas concentrações de proteínas, sua presença no interstício propicia a proliferação e cultura de germes, tornando o membro acometido sujeito a episódios de infecção, cada uma delas aumentando a perda de vasos linfáticos.

A presença de proteínas, gera também, fibrose, tornando o edema mais duro e menos responsivo a drenagem postural (Camargo, 1980).

O linfedema do braço é comumente relatado na literatura como "linfedema pós mastectomia", contudo alertam que este termo genérico é incorreto já que o linfedema que afeta o braço é também encontrado em mulheres submetidas à dissecção de linfonodos axilares ou à irradiação, sem necessariamente ter realizado mastectomia radical ou modificada. Existem divergências sobre a incidência do linfedema. (Brennan et, al. 1996).

Em levantamento efetuado por Mamede (1991) esta observou, numa série documentada por vários autores, uma incidência que variou de 3 a 42%. Concordamos com, quando afirmam que a incidência do linfedema não é clara, e que os seus valores são divergentes principalmente devido ao fato de não existir ainda um método objetivo e absolutamente confiável para a determinação do mesmo (Woods et, al. 1995).

Advertem sobre a dificuldade de estudos que possam comparar os valores relacionados à incidência do linfedema, e chamam a atenção justamente para a variação dos métodos usados em sua mensuração (HOE et. al., 1992).

Outro ponto divergente nos trabalhos que falam sobre linfedema, relaciona-se aos principais fatores que predispõem a mulher à complicação.

Dizem que embora alguns autores salientem um ou outro fator como causa principal, parece que o linfedema é o resultado de uma combinação de fatores, e não de uma única causa. Descrevem que a maior incidência de linfedema nos casos estudados por eles se deu em pacientes que receberam radioterapia em altas doses com pequenas frações na axila (60%), e em pacientes com história de uma ou mais infecções no braço operado (89%).

A obesidade e a incisão oblíqua na axila também se mostram associadas ao desenvolvimento do edema. Já a idade da paciente e o fato da cirurgia ser ou não do lado dominante não foram estatisticamente associados com o desenvolvimento do edema (Segerstrom et. Al., 1992).

Dados revelando que o fator que mais contribui para o linfedema entre as pacientes estudadas foi o desenvolvimento de linfagites no braço homolateral à cirurgia, além de outros fatores de risco com: radioterapia axilar: obesidade: obstrução do fluxo venoso: demora na cicatrização de feridas, os quais já considerados menos importantes (Dini et, al., 1993).

Atribuem à uma obstrução linfática e venosa a causa do linfedema pós tratamento para câncer de mama, uma vez que ao estudar 81 pacientes com linfedema através do Doppler colorido, Doppler Duplex e Ultra Som, observaram que mais da metade (57%) apresentavam evidências de obstrução de fluxo venoso e 14% tinham sinal de congestão venosa. Somente 30% dos braços edematosos, segundo tais autores apresentavam fluxo venoso normal

Fonte

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